Custos de ultraprocessados e álcool ao SUS atingem R$ 28 bi por ano |
Médica e nutricionista de clínica são presas na Operação Venefica
-
Foto: Divulgação -
Operação havia prendido outras quatro pessoas, incluindo o coach dono da clínica que foi primeiro alvo da investigação
Uma médica e uma nutricionista foram detidas preventivamente sob ordem do juiz da 2ª Vara Criminal de Joinville. O magistrado tomou essa decisão após surgirem evidências contundentes de seu envolvimento com um esquema de crimes complexos, que incluem falsificação e adulteração de produtos destinados a fins medicinais, organização criminosa, exercício ilegal da profissão, falsidade ideológica e lavagem de capitais.
Na madrugada da última sexta-feira, 18, as prisões das duas profissionais de saúde foram efetuadas pelas forças combinadas do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Divisão de Investigação Criminal de Joinville. As suspeitas passaram por audiências de custódia, nas quais foi determinado que permaneceriam detidas de forma preventiva. Essa ação ocorreu após o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) ter solicitado anteriormente a prisão das acusadas, um pedido que havia sido inicialmente negado pela Justiça.
No entanto, uma reviravolta no caso ocorreu após a conclusão da primeira fase de uma operação que envolveu mais de 50 mandados de busca e apreensão, e levou à prisão de quatro indivíduos. Durante essa fase, novas evidências vieram à tona, apontando para a continuidade dos mesmos crimes, mas desta vez de maneira independente, sem vínculo aparente com o suposto líder da organização criminosa, Felipe Francisco, também conhecido como "coach".
As buscas nas residências e clínicas das suspeitas revelaram provas substanciais que sustentam as alegações de atividades criminosas contínuas, porém sem conexão direta com o referido líder. É notável que, embora a médica e a nutricionista não mantivessem mais ligações evidentes com Felipe, elas teriam estabelecido seus próprios empreendimentos para perpetuar os delitos.
Deixe seu comentário